GREVE VIRTUAL

11/04/2020

Em tempos de proibição de aglomerações nada mais propício que falar em GREVE VIRTUAL. É um movimento de paralisação dos trabalhadores, porém, direcionados aos aplicativos. A categoria decide ficar "off-line" e paralisa a atividade da plataforma.

Há pouco menos de 01 ano, três redes sociais de um mesmo dono ficaram instáveis precedendo o que se chamou de GREVE VIRTUAL contra o monopólio da internet. Com título de #socialMediastrike, os opositores (grevistas) buscaram debater o perigo da centralização de rede sociais a um mesmo indivíduo, pois as plataformas onlines possuem perigoso e valioso "cofre de informações" pessoais. No Brasil, as plataformas de transportes fizeram greve virtual em maio de 2019 reivindicando lucros maiores aos motoristas.

As orientações sobre a paralisação ocorrem, ironicamente, em grupos exclusivos de trabalhadores por meio de aplicativos de comunicação instantânea.

Inovando a definição do termo, a COVID-19 e a impossibilidade de aglomeração já fazem algumas classes de trabalhadores começarem a se organizar em GREVES VIRTUAIS através de publicações em redes sociais, uma delas é a classe de trabalhadores em Educação. Com hastags, "panelaço" e outras simbolizações, diferente da paralisação de aplicativo, os trabalhadores vão buscando novas formas de reivindicar melhores condições de trabalho, utilizando-se da mídia virtual que já não se dissocia do dia a dia da população.

Foto: Glenda Alcivar
Foto: Glenda Alcivar
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